Aos dias de hoje nos diferentes veículos de comunicação, fatos de tragédias são noticiados amontoando-se de forma indiscriminável em todos os horários. A meta, sem dúvida, é agregar merchandising e automaticamente as tragédias vão imprimindo no público uma indiferença social, indiferença ao próximo, um distanciamento da essência que somos na família universal. Não é difícil de ver que há uma pausa na constatação de que todos somos irmãos, onde há uma transformação do cotidiano em novelas reais, figurando o ser humano como o principal e o coadjuvante neste enredo que não agrega. Por tão complexo que é o ser humano, quase sempre gera como subproduto trágicas ações entre si e ao meio em que vive.
O que importa saber é que quase toda essa comoção de âmbito geral ou isolado são regidos por uma lei natural de força maior, “Lei de Causa e Efeito”, e as respostas a tudo, e a todos, se traduzem em soluções, sensações e sentimentos acortinados ao olho comum, respostas ainda veladas ao “EU” pessoa.
O fato é que o advento de uma abençoada doutrina trouxe consigo a confirmação da imortalidade e mesmo aos que não coadunam com ela, encontram fonte para muitas explicações. Para nós, há o alívio, a calmaria. Para a personalidade desarticulada há a paciência diante de qualquer circunstância, a orientação balsâmica ao horizonte dos perdidos viajares.
Abençoada doutrina espírita que traz a luz do passado, ilumina o presente e ao futuro se faz reluzente aos que entendem. Abençoada doutrina espírita aos que navegam aos seus meandros de ensino e se esclarecem que os fatos são respostas aos pretéritos coletivos e individuais.
Abençoada doutrina espírita que remonta o presente como efeito de uma causa do passado e condiciona o futuro como efeito de uma causa presente, situações essas que podem se traduzir em júbilo ou infortúnio.
Abençoada doutrina espírita, que através das belíssimas obras naturais mostra e remove as dúvidas que o nosso bondoso Deus nosso pai nunca nos pune, apenas nos educa através dos próprios erros.
Abençoada doutrina espírita que, através do Evangelho Segundo o Espiritismo, terceiro livro da codificação feita por Allan Kardec, traz os ensinos de Jesus de forma pura e com sua originalidade, sem a voz de posse, mas com o grito de patrimônio universal, que é o caminho da porta estreita. Caminho este que muitas vezes serve de escora ao nosso ombro e aos escorregões do dia a dia, mas também nos supre de farto manancial de ensino que nos baliza a evitar o caminho que se faz pelas largas portas.
Abençoada doutrina código de conduta universal, doutrina de lapidação moral e ética, agente transformador da irmandade universal, elo de ligação aos filhos de Deus, fonte sem vertente, onde compreende-se que na vida verdade há não há separação de religião, cor, castas, e que todos são portadores da centelha divina.
Luiz Eduardo Siqueira